EDITAL

EDITAL DE SELEÇÃO DE CONTADORES(AS) DE HISTÓRIAS
IV FESTIVAL HORIZONTE DE HISTÓRIAS

O Grupo Paepalanthus torna público o edital de chamamento com finalidade de selecionar 24 contadores(as) de histórias para integrar a programação do IV Festival Horizonte de Histórias – 2025, projeto realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC/DF – Edital nº 06/2023 – FAC Multicultural II – Cultura em todo canto – Macrorregião Brazlândia/SIA/Estrutural – Módulo II – Área Cultural: Livro, Leitura, Escrita, Literatura e Contação de histórias – Processo nº 00150-00008456/2023-90.

QUEM PODE PARTICIPAR?
– Contadores(as) de histórias profissionais ou amadores(as), individual ou em grupo;
– Pessoas físicas ou jurídicas;
–  Pessoas domiciliadas ou não no Distrito Federal;
– Pessoas com idade a partir de 18 anos.

INSCRIÇÕES 
As inscrições são gratuitas. 
– Período: De 20 de janeiro a 18 de fevereiro de 2025 (até às 23h59min). 
– Forma de inscrição: Exclusivamente pelo preenchimento de formulário eletrônico disponível no site [incluir link]. 

AÇÕES AFIRMATIVAS E RESERVA DE VAGAS
Caberá a curadoria selecionar 24 contadores ou grupos de contadores para compor a programação do Festival.
Com o objetivo de promover maior inclusão e diversidade, o Festival oferece reserva de vagas. Os candidatos que desejarem concorrer às vagas reservadas devem indicar essa opção no formulário de inscrição e anexar declaração ou documento que comprove sua elegibilidade para a categoria escolhida (comprovante ou declaração de residência, autodeclaração de identidade racial, laudo médico ou documentos similares: 
– 2 vagas para pessoas residentes em Brazlândia, Estrutural ou SIA;
– 2 vagas para pessoas com deficiência (PCD); 
– 2 vagas para pessoas indígenas; 
– 2 vagas para pessoas LGBTIAPN+. 

Caso o número de inscritos que atendam aos critérios de seleção seja insuficiente para preencher as vagas reservadas, estas serão remanejadas.

REGRAS DE PARTICIPAÇÃO 
Cada participante (individual ou em grupo) pode enviar apenas uma inscrição. 
O repertório das histórias pode ser: 
De autoria própria; 
Baseado em obras literárias registradas (com autorização de direitos autorais);
De domínio público. 
Para repertórios autorais ou baseados em obras registradas, deverá ser anexa carta de autorização de direitos autorais. 

FORMATO DAS APRESENTAÇÕES
Duração da sessão: Mínimo de 15 minutos e máximo de 20 minutos, com um ou mais contos;
Cada participante deve enviar um link com o vídeo completo da apresentação para análise. 
O vídeo deve estar disponível em plataformas como Instagram, Facebook, YouTube ou Vimeo, com acesso liberado para a curadoria. Caso o vídeo esteja restrito, é necessário deixa-lo em formato público.

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
As inscrições serão avaliadas por uma curadoria, considerando os seguintes critérios: 
a) Qualidade do repertório: Avaliação da originalidade, profundidade e relevância do conteúdo apresentado. A história deve demonstrar coerência narrativa, abordando temas significativos e/ou instigantes. 
b) Desempenho na apresentação: Capacidade do(a) contador(a) de criar uma experiência imersiva e transmitir emoção por meio de sua expressão corporal, postura, energia e manipulação de recursos plásticos (objetos de cena), caso se aplique.
c) Força da oralidade: Uso eficaz da voz e dos recursos narrativos.
 Avaliação da eficácia na comunicação da narrativa, incluindo: 
– Para apresentações orais: uso expressivo da voz, como entonação, ritmo, pausas e dicção.
– Para apresentações em Libras (ou com interpretação): clareza e expressividade dos sinais, uso de recursos visuais e corporais e conexão com o intérprete (se houver). O objetivo é garantir que a narrativa seja impactante e envolvente, independentemente da forma de comunicação. 
d) Diversidade: Valorização de temas que tragam diferentes perspectivas, culturas, contextos sociais e vozes sub-representadas, ampliando o alcance e a representatividade do evento. 
e) Atualidade: Conexão com questões contemporâneas, seja por meio dos temas abordados ou pela forma de condução da narrativa, promovendo reflexão e diálogo com os desafios atuais da sociedade. 
f) Criatividade: Inovação no formato ou na abordagem narrativa.  Será observada a habilidade de surpreender o público, integrar elementos artísticos (como música, objetos ou cenografia) ou reinventar formas tradicionais de contar histórias. 
g) Adequação da proposta ao público-alvo definido: infantil, juvenil ou adulto.

RESULTADOS E APRESENTAÇÕES 
– Narrativas selecionadas: Serão selecionados(as) 24 contadores(as) de histórias ou grupos de contares(as).  Destes(as), 4 apresentações ocorrerão em escolas públicas: 2 na Estrutural, 1 no SIA e 1 em Brazlândia. As demais apresentações acontecerão em espaços públicos de Brazlândia. 
– Cachê: Cada contador(a) selecionado(a) receberá um cachê de R$ 1.000,00 (mil reais) mediante apresentação de nota fiscal. 
Os(as) selecionados(as) deverão preencher e assinar um contrato enviado pela produção após a divulgação dos resultados, juntamente com uma minibiografia e três fotos em alta resolução para fins de divulgação.
O ato da inscrição implica na aceitação plena das condições estabelecidas nesse regulamento e o resultado da seleção é soberano, não cabendo recursos.

CRONOGRAMA 
Inscrições: 20 de janeiro a 18 de fevereiro. 
Divulgação do resultado: 25 de fevereiro.
Apresentações: 17 de março a 02 de abril de 2025. 

Brasília-DF, 20 de janeiro de 2025. 

Baixar o edital

INSCRIÇÕES ENCERRADAS PARA SELEÇÃO DE
CONTADORES(AS) DE HISTÓRIAS

Bem-vindo(a) ao processo de inscrição para o IV Festival Horizonte de Histórias, realizado pelo Grupo Paepalanthus, com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC/DF – Edital nº 06/2023 – FAC Multicultural II – Cultura em todo canto – Macrorregião Brazlândia/SIA/Estrutural – Módulo II – Área Cultural: Livro, Leitura, Escrita, Literatura e Contação de histórias – Processo nº 00150-00008456/2023-90.

NOSSAS CURADORAS

Telma Braga

Carioca apaixonada por Brasília, é escritora, narradora oral, professora de Português e Mestre em Língua Francesa pela UFRJ, especialista em Narração Oral, em O livro para a infância e pós-graduanda em Gestos de escrita como prática de risco, ambos pela A Casa Tombada (SP). Sendo filha de um filho da roça, contador de histórias, e de uma mulher boa de prosa, desde cedo, “garrou” amor pelas histórias, segue refletindo e pesquisando sobre essa arte ancestral e contemporânea e acreditando na palavra do contador de histórias e dos autores como força encantatória de resistência. Já contou histórias em saraus, bibliotecas, cafés, escolas, festivais e, mais importante, para suas filhas.

Míriam Rocha

Contadora de histórias, mediadora de leitura e brincante há mais de 27 anos, formadora na arte de contar histórias e mediação de leitura para a primeira infância. Participa do Grupo Paepalanthus Contadoras de Histórias há mais de 15 anos. Participou do Grupo Firimfimfoca. Participou da Flipiri, Felib Itinerante 2º e 3º edição, 36º Felib Família + Leitora com a Oficina Leitura Afetiva, Projeto Livros nas Praças, Festival de Histórias Dya Kassembe, Ciranda da Palavra: ouvir, brincar e contar histórias, Festival Histórias na sua Casa, Projeto Tercidade, Palestra A Arte de Contar Histórias no Sesc, Mulheres a toda prosa, EducArte na Praça, II CONLUZ (Projeto Literário da Prefeitura de Luziânia), 1ª e 2ª Bienais do Livro de Brasília e na FLIDF/2013. Desenvolveu projeto de leitura junto a crianças em vulnerabilidade social na Secretaria de Serviço Social/SEDESTE. 

Rose Costa

Uma Maranhense Brejense e Brejeira. Cresceu em meio a brincadeiras, bonecas de pano, cheiro de mato e de café. Enfeitou e enriqueceu a sua infância com as rodas de história que sua mãe fazia, encantando a gente simples daquele lugar com os maravilhosos romances da Literatura de Cordel. Mora em Brasília desde 1981, quando se encantou com o céu desse lugar.  É Professora de teatro da Rede Pública de Ensino desde 1990, com pós-graduação em teatro. Atriz, brincante, contadora de histórias e escritora, também já se aventurou experimentando a direção de alguns trabalhos. Hoje, se define como uma professora inquieta, que pesquisa e escreve suas verdades e seus sonhos, para compartilhá-los com o universo infantil. O sonho de ser uma encantadora de crianças lhe move e a literatura e o teatro serão os seus valiosos instrumentos.